segunda-feira, 7 de setembro de 2015

A PSIQUE HUMANA E A "GRANDE TRIBULAÇÃO"




Amigos: 


Vou tratar aqui do estado psicológico em que visivelmente nos encontramos como seres humanos nessa Grande Transição de consciência que já nos afeta.

Primeiro vamos ver um pouco sobre o tema que motivou a inauguração desse blog.


Esse blog começou em 2008 onde apresentei, tanto em texto como narrada em vídeos do YouTube, minha palestra: "Atualidade do Cristianismo Gnóstico", cujo acesso está disponível logo em uma das primeiras referências na coluna da direita das páginas do blog. 



A primeira parte dessa palestra foi intitulada "Limites"  e acredito que sua leitura tem muito a ver com o nosso tema proposto. 


Eis a itemização desses "Limites" como na referido texto:

Limites
  • Aspectos da Crise Planetária Atual
  • Como entender a crise?
  • A Crise Segundo o Materialismo Reducionista
  • A Crise Segundo a Sagrada Sabedoria Universal
  • A Sabedoria Profética Megalítica
  • A Sabedoria Maia
  • Então, qual é o diagnóstico?
  • Nova Era é Nova Consciência.
  • O Segredo do Sagrado
Dai destaco alguns textos: 

"A humanidade e cada indivíduo da humanidade perdeu a sua capa moral. Todo o indivíduo, toda a sociedade, toda a cultura, precisa se basear numa capa moral.Sabemos que toda a capa moral é relativa, é transitória, é de alguma forma paliativa, mas é imensamente necessária para se construir alguma coisa. 

O sistema de crença materialista reducionista, não só contribuiu para destruir a capa moral que havia, como também não foi capaz de substituí-la por outra capa moral." Portanto, resta o vazio! E esse vazio explode em exacerbações: nos vícios, na ganância desmesurada, na hiperatividade física sensual, etc. Esse vazio moral é agora uma crise planetária, pois o sistema de crença ocidental materialista logrou, principalmente via globalização das comunicações, exportá-lo mundialmente. Isso, portanto, nos leva ao diagnóstico que buscávamos: 

Estamos numa crise de limite de consciência. 
Nossa crise é uma crise de consciência! Tudo o mais são os sintomas dessa crise.
Nova Era é Nova Consciência.

Nada menos! Lembrando o sermão do monte que diz: Tudo o mais nos virá em acréscimo. Há algo completamente novo acontecendo que não pode ser compreendido por nosso completamente velho, precário e exaurido estado limítrofe de consciência. Tanto seja esse estado considerado bom ou mal. O que ele é, no entanto e certamente, limitado e insuficiente.

Não se põe vinho novo em odres velhos; porque os odres rompem, o vinho entorna e assim se perdem os dois.

A dimensão dessa assertiva, com as suas implicações e exigências, será encontrada no desvelar gnóstico do cristianismo do princípio, como veremos no desenvolvimento desse trabalho."

***
Em seguida eis um artigo sobre um assunto muito interessante e oportuno que acabei de ler na íntegra nesse hiperlink e do qual traduzo em seguida alguns tópicos.

Desordem de Despersonalização
Jane Charlton não era mais ela mesma quando acordou numa manhã de abril de 2002, mas foi muito mais aterrorizante do que um qualquer desses grogues normais que as vezes se tem ao acordar - e não mais melhorou por três anos. 



"Foi uma sensação de estar fundamentalmente errada em seu próprio corpo", diz Charlton ao tentar descrever o praticamente indescritível, a condição de que engoliu um enorme pedaço de sua vida.



"Foi uma constante, contínua experiência do outro mundo ", disse. "É um sentimento que, se você está se sentindo dessa forma, você não poderia estar existindo, ao mesmo tempo. A sensação era de estar completamente, constantemente tentando agarrar a realidade, tentando arrastar de volta o que eu tinha tido até poucos dias. Ontem eu tive uma vida, e agora eu não tenho nada ".


A Desordem de Despersonalização, ou DPD, está entre as mais comuns, embora sub-reconhecidas, condições psiquiátricas no mundo. De acordo com estudos na Grã-Bretanha e nos EUA, DPD poderia estar afetando até 2% da população - ou seja, cerca de 1,3 milhões de pessoas no Reino Unido e 6,4 milhões em os EUA. 


Pessoas com transtorno de despersonalização descrevem um sentimento de desapego completo, uma vida vivida como um autômato ou no piloto automático, caracterizada por uma ausência de emoções, boas ou más. (Você pode comparar com uma recente série do Canal 4 – ‘Humans’ que contou sobre uma inteligência presa, sem nenhum poder, no corpo de um robô). 


As pessoas com DPD se sentem como se estivessem observando a sua vida através de uma placa de vidro ou de um denso nevoeiro, ou como se estivessem aparecendo em um filme. Seus corpos e seus seres se separaram; seus membros não são mais Deles Próprios. 


"A melhor imagem que poderia fazer sobre isso é que eu era um pequeno homem sentado na parte de trás da minha cabeça, com os controles, e podendo ver o interior do meu crânio e olhando para fora por suas duas órbitas oculares," Charlton diz. "Quando eu falei sobre isso com meu pai, eu usei as palavras: “Eu fiquei louca. É, finalmente aconteceu, eu fiquei louca." 



Muitas pessoas experimentam alguma forma de despersonalização temporária em suas vidas, normalmente em momentos de alto estresse ou fadiga extrema, como durante um acidente de carro, onde as opções estabelecidas de defesa, de luta ou fuga são removidas. Um número de drogas recreativas pode também precipitar episódios similares. No entanto, DPD nem sempre tem esses episódios óbvios, nem diminuem, deixando nos encalhados em um deserto emocional.


Seja qual for o gatilho para o DPD, os pacientes relatam sintomas notavelmente similares. Falam de barreiras entre a consciência e a vida real, de vazio, futilidade e estranhamento. Charlton, que criou sua descrição do “pequeno homem dentro do crânio” ficou surpresa quando encontrou ao fazer uma pesquisa de imagens do Google para DPD, precisamente a mesma figura.



DPD é diferente da esquizofrenia ou psicose em que as pessoas com o distúrbio não estão convencidas de estarem em uma realidade alternativa, ou de objetos ou pessoas que se tornaram algo ou alguém que eles não são. 



Em vez disso, o DPD apresenta um mundo da metáfora e símiles: pessoas falam sobre suas experiências muitas vezes, "sentindo-se como" ou "como se" algo incomum ocorreu. 



Além disso, pessoas com DPD frequentemente não parecem ter um mal-estar ou até mesmo serem diferentes para seus conhecidos mais próximos; apesar de estarem experimentando uma completa falta de empatia, amigos e familiares não notam qualquer alteração marcante. A pessoa com DPD é muitas vezes capaz de sonambular pela vida diária, e até mesmo de manter relações estreitas, mas é roubado dos picos e depressões emocionais da existência humana comum. Ele só forma essa falta de congruência entre a maneira como eles aumenta as sensações de desapego. 


"Como estão se sentindo mentalmente e da maneira que estão se sentindo fisicamente contribui para este sentimento de ser cortado e alienado do mundo” 


Um paciente escreveu: "Eu tive durante os últimos 61 anos a sensação permanente que não existia. Nada que eu faça ou pense parece ser capaz de mudar esse sentimento. Eu só quero ser eu, seja lá o que esse “eu” seja. Eu desejo tanto isso."


***
E isso veio bem ilustrar e complementar o diálogo que logo antes havia tido com uma amiga.

Amiga: Paulo, David Icke falou numa entrevista, sobre o deslocamento da decisão do coração para o ventre. Que essa troca de local, tornou o cérebro, arbítrio e juiz da humanidade.
Sabe me dizer fácil de entender, porque os cátaros foram dizimados?

Paulo Azambuja: Cara amiga, é exatamente isso que está visivelmente acontecendo na psique humana em todo o planeta. 

Se você reparar bem, sob esse aspecto as manifestações dos seres humanos tipo "Av. Paulista", vai entender o porque do nudismo como forma de expressão e protesto ter ali proliferado, pois que toda a energia vital e a própria psique desceram para o plexo solar e, então, é só por ali, abaixo da cintura, que eles conseguem ser eloquentemente expressivos. 

Observamos também por conta dessa descida a sua completa incapacidade de expressar alguma coisa por palavras que tenham um mínimo de coerência e estrutura lógica, que assim se tornam tão somente palavrões, urros e manifestações faciais de ódio num olhar morto. 

A época atual deixou a humanidade nua, isso é despiu-a de suas capas morais e das camadas ilusórias, de suas "histórias pessoais", que serviam, precária mas consistentemente, para lhe dar um sentido de ser alguma coisa e de estar viva. E isso só vai se aprofundar. 

Para os outros todos que também estão sendo esvaziados, mas que não preencheram esse vazio com o ódio, resta-lhes saudar esse vazio que, embora muito penoso, é um pré requisito necessário para que esse lugar de alma esvaziada seja ocupado por uma nova e superior consciência humana pois, "Ninguém põe vinho novo em tonéis velhos". 

Quanto aos Cátaros, o problema hoje também é de dizimação, só que com eles foi um acontecimento, embora historicamente lamentável, de limitado alcance regional, enquanto que no atual estado tecnológico desse fim de ciclo da humanidade, todos esses impactos destruidores e caóticos são planetários e até mesmo cósmicos.


http://www.blogdacidadania.com.br/2015/09/professores-da-unicamp-processarao-vizinho-antipetista-que-os-agrediu/


Está aí um dos melhores cabos eleitorais do PT
Posted by Fabio Tadeu Borges on Sábado, 12 de setembro de 2015


Um vídeo para reflexão.Compartilhe...www.encontrocosmico.com.br(Y) facebook.com/encontrocosmico
Posted by Encontro Cósmico on Quarta, 9 de setembro de 2015







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POLÍTICA E A "GRANDE TRIBULAÇÃO"


"E O POUCO QUE TEM LHES SERÁ TIRADO"