segunda-feira, 1 de julho de 2013

"Do Egito Chamei Meu Filho"


Há dois anos no Egito irrompeu uma manifestação que logo se mostrou muito mais que um legítimo protesto contra os trinta anos de poder de um ditador. Vários estados do oriente médio foram para as ruas inclusive a não divulgada pela omissa grande mídia manifestação do povo em Israel bem como as manifestações na Europa e a “Occupy Wall Street” nos EUA.

De lá pra cá a ebulição só aumenta, a guerra ronda, e nenhuma solução surgiu.

Essa semana de novo milhões saem às ruas no Egito exigindo a deposição do novo presidente para....
Para o que?!

Agora também essa ONDA chega a nós no fenômeno brasileiro em andamento reivindicando muita coisa... 
Mas, com quem? Para quem? Como?   

Numa visão muito mais profunda dos ciclos temporais de manifestação que os povos antigos tinham viva, como mostra o calendário Maia, e que a nossa civilização reducionista esqueceu, o tempo e a história são cíclicos, ou melhor, holográficos, e assim tudo de novo recomeça com um balanceamento entre repetição e originalidade.

Assim podemos registrar a primeira manifestação das ruas em 2011 no Egito como um marco palpável do advento dessa novo ciclo consciencial da humanidade, pois de novo foi feito o chamado cósmico: “Do Egito chamei meu filho”.

E o Egito em ebulição continua realizando um velho provérbio árabe: “O Homem teme o tempo e o tempo teme as pirâmides”.  

Já em 2008 por ocasião da criação desse blog comecei apresentando a palestra “Atualidade do Cristianismo Gnóstico” que trazia os fundamentos das coisas  que agora vão se desdobrando. Dessa forma cada vez mais no desenvolver desse blog e coerentes com o que colocamos no princípio, vamos fazendo, no desenrolar dos acontecimentos, as devidas referências e acompanhamentos. 

E assim mais uma vez trazemos um breve e oportuno resumo do que esta registrado em: Atualidade doCristianismo Gnóstico - Introdução 1 e 2 – LIMITES.

“Estamos vivendo nos limites de todo um grande ciclo da manifestação humana e isso nos leva a um Planeta em Crise.

Problemas de todo o lado: na saúde, na ecologia, nos costumes, violência, guerras..., nos fazem viver em surtos: explosões alienadas pessoais ou sociais que surgem em consequência de um vazio psíquico fundamental.

Um surto global generalizado onde só resta o vazio consciencial e moral!

O sistema de crença que domina a consciência do mundo, o materialismo reducionista, permite-nos tão somente abordar em separado cada segmento dessa crise. A ciência, a filosofia a política, a economia...; cada uma delas com seus fóruns, seus especialistas, seus paradigmas, seus rótulos, seus postulados; cada uma por si tentando equacionar e resolver a questão global.

Definitivamente essa esgotada abordagem reducionista materialista não trará em sua inerente fragmentação nenhuma solução definitiva para a crise.

Sabemos e afirmamos que essas serão sempre soluções paliativas, mas, no entanto, se não temos o estado de consciência necessário para lidar apropriadamente com a essência da cura da causa dessa crise, só nos resta mesmo, tateando, tentar aliviar o desconforto gerado pela nossa incapacidade de fazê-lo.

Mas saibamos que, na medida em que os problemas se avolumam, essas tentativas trôpegas mais serão como o enredar dos insetos na teia da aranha. E assim vai até que essa crise exploda.

Nova Era é Nova Consciência.


E nada menos que isso, pois assim compreendendo e agindo, como diz o sermão do monte: Tudo o mais nos vira em acréscimo”, mas só o estritamente necessário.
Há algo completamente novo acontecendo que não pode ser compreendido por nosso completamente velho, precário e exaurido estado limítrofe de consciência. Tanto seja esse estado considerado bom ou mal. O que ele é, no entanto e certamente, limitado e insuficiente.
O vinho novo, isso é o Sangue Real crístico, não pode ser colocado em nossas velhas taças manifestacionais. Precisamos de um Santo Graal completamente novo.
Mas não se trata de reformar ou recauchutar as odres velhas e nem de caiar túmulos com tinta branca, pois a retífica que assim se propuser a atuar só fará ainda mais desfigurá-las.

O que era velho agora tem que passar!



















Paulo Azambuja


Veja : Eckhart Tolle - Pode Haver Libertação no Egito?