quinta-feira, 13 de junho de 2013

DIÁLOGOS EM TORNO DO VIDEO: "LA VERDAD ESTA DENTRO DE TI "

Amigos

Recentemente divulguei no facebook o seguinte vídeo que deu ensejo a alguns diálogos que vou abaixo reproduzir.

1 - O Vídeo:

"Un Conocimiento Prohibido, una Verdad Censurada, un Camino Oculto.
La Verdad sale a la Luz, con un Trailer Impactante.
La Sabiduría del Ser regresa en momentos de Crisis Mundial. La Humanidad necesita conocer la Verdad, y despertar su Conciencia."


2 - Segue o diálogo: 

Interlocutor 1:  Amigo. As ofertas de alternativas 'espirituais' à crise hodierna estão por do quier e eu estou achando tudo isto muiiiiiiiito perigoso.

Faz dois anos meio, pouco mais, que estudo o tema. É um excelente meio de manipulação.

Paulo Azambuja : Amiga.  O Gnosticismo cristão tem 2000 anos e já existia antes da igreja se estabelecer como instituição.

Portanto se há alguma oferta alternativa aqui é a da posterior ortodoxia religiosa! 

Tudo pode ser desvirtuado para uma manipulação e depende de cada um avaliar, não pelos rótulos mas pelo conteúdo, o que o esta ou não manipulando.

Interlocutor 2:  O CONHECIMENTO é a parte divina do ser, independente de qualquer segmento filosófico religioso.

O homem foi perdendo sua identidade,através dos conflitos religiosos do passado,cada uma querendo ser "dona" do rebanho.

Quando se juntou á alguma dessas filosofias, deixou de olhar para dentro de si onde todo o Conhecimento pode ser revelado e ficou vivendo no plano letárgico da ignorância. e muitos se aproveitam disso.

Paulo Azambuja:  Amiga. GNÓSIS é o por definição o 'CONHECIMENTO QUE RELIG-A' e, nestes temos, você pode inclusive resgatar a perdida e desgastada essência da RELIG-IÃO. 

Quando se trata da genuína busca à VERDADE ninguém se JUNTA a nenhuma Filosofia, mas pode sim, muito bem, POR AFINIDADE, POR SINTONIA, COMUNGAR com uma.

OS FUNDAMENTOS UNIVERSAIS EXISTEM E ESTÃO ACIMA DE QUALQUER FILOSOFIA, MAS PODEM PERFEITAMENTE INSPIRA-LAS.

E assim não precisamos deixar desempregados: Pitágoras, Sócrates, Platão, Espinosa, Jacob Boheme, Kant...

Tudo e qualquer um que você seguir te limitará, EXCETO O ÚNICO QUE VERDADEIRAMENTE É:  O TUDO , O TODO.

Mas quem é esse VERDADEIRAMENTE TUDO E TODO?

A resposta encontro no EvangelhoGnóstico de Tomé que eu criteriosamente ESCOLHI SEGUIR DE TODO O MEU CORAÇÃO-CABEÇA.

“Quem procura, não cesse
de procurar até achar;
e, quando achar, será estupefato;
e, quando estupefato, ficará maravilhado
e então terá domínio sobre o Universo.”
(Evangelho Gnóstico de Tomé [2])

Paulo Azambuja




quarta-feira, 12 de junho de 2013

O HINO CÁTARO - A.E.I.O.U - O PASTOR



O texto deste hino cátaro contém uma mensagem codificada.

Nele, Joana é a Igreja Cátara medieval, que já estava sendo enfraquecida e ameaçada e que, por fim, foi eliminada no sul da França (Occitânia), através da hedionda Cruzada contra os Albigenses, empreendida pela Igreja de Roma. 



Mas a essência espiritual dos Cátaros-Joaninos ainda está Viva e Vibrando nas cavernas e nas águas da Occitânia, donde se esparge para todo o Mundo.

Letra do hino A.E.I.O.U em língua D’oc:
1. Can lou bouyè ben de laoura, Planto soun agulhado, A.E.I.O.U. Planto soun agulhado.
2. Troubo sa femno al pè del foc, Touto déscounsoulado.
3. "Se 'n es malaouto digas oc, Te faren un poutadzé.
4. Amb uno rabo un caoulét, Uno laouzéto magro."
5. "Quan séraï morto rébound mé, Al pus pirou de la cabo.
6. Méttras mous pès à la parét, Lou cap jous la canèlo.
7. E lous roumious que passaran, Prendran d'aïgo ségnado."
8. E diran: "Cal es mort aïci, Es la paouro Joana.
9. Que 'n es anado al paradis, Al cèl ambé sas cabros."

Letra do hino A.E.I.O.U em língua Portuguêsa.



A ENCRUZILHADA NO LIMITE DO CAMINHO

Amigos
Vamos trazer aqui um documentário fundamental bastante afim com os  objetivos desse blog que, como dizemos  no cabeçalho acima, é o de  disponibilizar uma coleção de vídeos e textos de manifestações espirituais afins e de um retrato atual das grandes transformações da consciência humana e, consequentemente, do mundo, que estão celeremente se realizando.
Comecemos, como introdução, trazendo um trecho da palestra:  Atualidade doCristianismo Gnóstico – Limites,  que é bastante aderente ao tema do documentário:

“No nosso século, essa integração planetária chegou à culminância com uma globalização total da consciência, através dos meios de comunicação, das redes globais e do poder que tem a tecnologia atual de, a cada episódio ocorrido em qualquer lugar da Terra, comprometer a Terra inteira.
Essa é uma das características que nos leva ao que aqui chamamos de Limites.
Esses limites nos levam a um Planeta em Crise. Mesmo a contragosto temos que conviver com ela. Ela nos ocupa, ela nos pré-ocupa, com fatos que muitas vezes estão geograficamente distantes, mas que nos afetam ou nos afetarão, quer a nível físico ou psicológico, mas sempre nos afetarão. Estamos, portanto, envolvidos, e assim também temos que equacionar essa crise. Temos que equacioná-la, temos que entendê-la visando solucioná-la em sua real profundidade, e essa palestra se desenvolverá sob esse objetivo
Essa crise planetária se manifesta em vários aspectos. Temos as doenças, que agora são ameaças cada vez mais globais. Temos a violência, tanto a violência psicológica: o ódio entre nações, entre povos, entre raças, que gera a violência física, as guerras; guerras essas que a tecnologia transforma em pesadelos mundiais. Temos os problemas no ambiente; com o uso indiscriminado dos recursos naturais o homem produziu problemas praticamente irreversíveis na atmosfera, sabemos bem disso.
E temos o problema de costumes.
A humanidade e cada indivíduo da humanidade perdeu a sua capa moral. Todo o indivíduo, toda a sociedade, toda a cultura, precisa se basear numa capa moral. Sabemos que toda a capa moral é relativa, é transitória, é de alguma forma paliativa, mas é imensamente necessária para se construir alguma coisa. O sistema de crença materialista reducionista, não só contribuiu para destruir a capa moral que havia, como também não foi capaz de substituí-la por outra capa moral.
Portanto, resta o vazio! E esse vazio explode em exacerbações: nos vícios, na ganância desmesurada, na hiperatividade física sensual, etc. Esse vazio moral é agora uma crise planetária, pois o sistema de crença ocidental materialista logrou, principalmente via globalização das comunicações, exportá-lo mundialmente.
A economia é uma espécie de termômetro de tudo isso. A economia há muito tempo não mais se fundamenta em riquezas concretas, mas se baseia, na verdade, numa balança que tem de um lado o medo e do outro a esperteza e a oportunidade. O medo de uns pela esperteza de outros é a oportunidade desses. Mas na medida em que a crise se aprofunda o medo fica cada vez mais generalizado e assim passa a haver muito pouca esperteza que o explore. Desse modo temos sempre a economia no fio da navalha, pois ela é o termômetro de tudo o mais.
Por fim podemos falar em surtos. Esses surtos são explosões pessoais ou sociais, psíquicas, físicas, explosões alienadas, violentas, que surgem como conseqüência desse vazio moral. Isso sempre nos surpreende e cada vez mais nos surpreenderá, mas as causas são evidentes. Há um surto global generalizado.
Quando lemos em Mateus [24], vemos quase que literalmente uma descrição da crise atual. Há ali uma frase bastante significativa que diz: Ai das Grávidas!
Quem são essas grávidas que estão sendo lamentadas e que lamentam? Somos todos nós, que estamos prenhes de uma nova geração para a qual não temos nada a oferecer e não sabemos nem em que planeta e sob que fundamentos morais, ético, psíquicos, físicos, ela poderá se sustentar. Portanto as grávidas somos todos nós que vemos nessa próxima geração um motivo de grande preocupação e angústia.
·  Como entender a crise?

É fundamental que a entendamos. Estamos nela envolvidos e precisamos obter um diagnóstico profundo, da mesma forma que uma doença só se cura realmente quando diagnosticada a causa. Para tanto temos que recorrer, ou a perspectiva do materialismo reducionista vigente; temos que ver se desse sistema de crença conseguimos tirar as conclusões que nos permitam diagnosticar a crise; ou, podemos recorrer às tradições sagradas da sabedoria universal que sempre estiveram presentes em todas as culturas trazendo informações e previsões em relação a questões de amplo aspecto a nível planetário.
·  A Crise Segundo o Materialismo Reducionista

O materialismo reducionista vigente permite-nos tão somente analisar cada segmento da crise. Ele se exprime em vários aspectos e aborda a questão separadamente sob esses vários aspectos. Nós temos a ciência, temos a filosofia, temos a política e temos a fé dogmática; cada uma delas com seus fóruns, com seus especialistas, com seu sistema de abordagem, tentando equacionar e resolver a questão global.
A primeira vista alguém poderia estranhar, quando colocamos aqui, dentro do contexto desse materialismo, a fé dogmática. Mas na verdade a fé dogmática é materialista. Usando o nome de um deus ou de deuses, referindo-se às escrituras sagradas de suas respectivas culturas, o materialismo reducionista impera na fé dogmática na medida em que essa fé literaliza e transforma o Sagrado em história corrente do mundo e convoca seus deuses para resolver os problemas triviais de saúde, de dinheiro, de amor de seus adeptos invocando lhes a proteção privilegiada nos problemas da crise que se intensificam, porque esses adeptos se julgam filhos escolhidos desses deuses e assim solicitam os especiais favores para priorizar a sua proteção.
A fé dogmática, portanto, é materialista, embora em nome de deus. É uma religiosidade materialista. E cada vez está mais. Cada vez mais está calcada no poder, cada vez mais está calcada no dinheiro, cada vez mais está calcada no imediatismo. É, portanto, uma religiosidade de César, ou, de como dizem os gnósticos, uma religiosidade de Authades. Por outro lado cada vez menos traz qualquer ato devocional voltado ao Sagrado.
Confunde o Sagrado com o útil!
·  A Crise Segundo a Sagrada Sabedoria Universal

Enquanto o sistema materialista reducionista não tem condições de dar à questão um tratamento holístico, as tradições sagradas de todas as grandes culturas no decorrer de toda a história, ao contrário, apresentam sempre uma perspectiva integrada, muito abrangente em termos de conceito e em termos de tempo, trazendo experiências do passado e prevendo situações futuras relativas sempre a questões planetárias.
·  Então, qual é o diagnóstico?

Segundo as tradições sagradas, o universo é essencialmente consciência viva da qual provém toda a criação. E isso é o que diz o prólogo do Evangelho de João: No princípio era o Verbo...; a palavra viva, a consciência cósmica manifestada, o Cristo do princípio, que não era e não é propriedade de nenhuma raça, povo ou instituição, que era e é supra temporal e supra histórico.

Temos também, que há grandes ciclos pelos quais o sistema solar percorre grandes espaços da galáxia, ciclos esses que correspondem à precessão dos equinócios e determinam as doze eras zodiacais de cerca de dois mil e duzentos anos cada, como a era de peixes, a atual era de aquário, etc. Atualmente nesse grande caminho cíclico pelo espaço galáctico estamos numa fase em que ficamos mais próximos do núcleo da galáxia e desse modo dali recebemos um mais intenso fluxo de energias. E essas são energias conscienciais vivas.
Isso, portanto, nos leva ao diagnóstico que buscávamos: Estamos numa crise de limite de consciência. Nossa crise é uma crise de consciência! Tudo o mais são os sintomas dessa crise.”

E agora passemos ao documentário, e depois de vê-lo com muita atenção, seguimos com algumas considerações:  


Vamos agora  realçar dois pontos:
Primeiramente o documentário fala do Dawinismo como uma referência mecanicista materialista que se propõe a explicar a vida e que embora de modo algum o tenha conseguido tornou-se, no entanto uma profissão dogmática de fé materialista, de influência decisiva em todos os setores da formação atual de nossa psique quer individual quer coletiva. Esse tema esta bem desenvolvido no recente artigo deste blog: A Religião de/e o Darwinismo.    
Mais adiante no vídeo é colocada a analogia da lagarta que em algum ponto passa a deixar de se alimentar e a reação de uma minoria de células do seu corpo chamadas ali de “células imaginais”:

No entanto, no meio daqueles bilhões de células, há outras células idênticas geneticamente a elas, não diferentes, mas que pensam diferentemente, que respondem diferentemente.

Estas células tem o interessante nome de "células imaginais," e estas células imaginativas veem com uma nova visão e o que acontece é que, no meio de todo este caos, quando todas as outras células estão correndo, pensando, o fim do mundo está chegando, as novas imaginativas células estão dispondo novas idéias, novas visões, um novo plano, um novo esquema, um novo meio de vida, e em torno destas idéias as células reorganizam-se.

Elas começam a criar novas organizações massivas para criar alguma coisa muito mais fabulosa do que o prévio sistema.

Um sistema muito mais sustentável, um sistema com um mais alto nível de evolução, e este sistema eles estão construindo é chamado 'a borboleta.'

Assim há uma transição de um velho mundo da lagarta com um sistema de crenças e um velho meio de vida que não era mais sustentável.

E consequentemente você tem duas escolhas neste mundo neste momento:

Você pode manter o seu status de lagarta e dizer, 'Ai meu Deus, o céu está caindo!' e ficar com medo, ou você pode dizer, 'A lagarta está indo. Eu quero construir a ‘borboleta.'

Por quê?

Porque se eu me tornar ativo e positivo no processo de construção da borboleta, eu estou engajado, eu estou trabalhando, estamos criando o futuro.

Se eu sentar e lamentar a perda da lagarta, então eu estou me tornando doente e tudo ao meu redor. Por quê? Eu não estou contribuindo para a nossa evolução.

E assim, onde estamos? Estamos nos estertores do estágio da lagarta da civilização e da ascensão da borboleta.

O devemos reconhecer é que toda esta crise não está fora da consciência; está também no interior da consciência.

Há um plano para esta loucura. Se você olhar para a evolução biológica, toda grande evolução é precedida por uma catástrofe.

 Assim há uma transição de um velho mundo da lagarta com um sistema de crenças e um velho meio de vida que não era mais sustentável.”



A abordagem no vídeo é uma conclamação de ação transformadora a todos os da “pílula vermelha” [veja neste blog: OPanorama Visto do Abismo] ou os das “células imaginativas”.

Mas considero que temos que ser mais específicos quando nos referirmos ao papel desses “seres imaginativos” nessa transição, pois que na verdade essa nova fase só será realizada com uma reta-ação que, como é dito no TAO TE KING, é uma não-ação.

Aproveitando a metáfora da lagarta-borboleta lembramos que a borboleta não é uma evolução linear da lagarta, mas sim só acontece por uma completa sua dissolução numa fase de completa entrega, silêncio e quietude - a fase da  pulpa

Portanto a não-ação a ser realizada por nós é a da entrega, a do despojamento, a da relativização da força egóica em nós fundamentalmente incrustrada, para que, só então e não antes, possamos nos ligar com a Força do Reino que já está lá pronta e completa no nosso exterior. É só assim, pela força imaculada do reino exterior, que o nosso reino interior desvelado realmente se transforma.

Pois segundo o Evangelho Gnóstico de Tomé:

"O reino está dentro de vós, mas também está em vosso exterior”.

A esse respeito consulte um artigo nesse blog:


bem como o vídeo :



Paulo Azambuja