sexta-feira, 11 de setembro de 2015

FREUD X YUNG ?

Sintetizando uma conversa que tive com uma amiga:


Não deixe de ver essa entrevista de Carlos Byington, Psiquiatra e Analista Junguiano

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

A PSIQUE HUMANA E A "GRANDE TRIBULAÇÃO"




Amigos: 


Vou tratar aqui do estado psicológico em que visivelmente nos encontramos como seres humanos nessa Grande Transição de consciência que já nos afeta.

Primeiro vamos ver um pouco sobre o tema que motivou a inauguração desse blog.


Esse blog começou em 2008 onde apresentei, tanto em texto como narrada em vídeos do YouTube, minha palestra: "Atualidade do Cristianismo Gnóstico", cujo acesso está disponível logo em uma das primeiras referências na coluna da direita das páginas do blog. 



A primeira parte dessa palestra foi intitulada "Limites"  e acredito que sua leitura tem muito a ver com o nosso tema proposto. 


Eis a itemização desses "Limites" como na referido texto:

Limites
  • Aspectos da Crise Planetária Atual
  • Como entender a crise?
  • A Crise Segundo o Materialismo Reducionista
  • A Crise Segundo a Sagrada Sabedoria Universal
  • A Sabedoria Profética Megalítica
  • A Sabedoria Maia
  • Então, qual é o diagnóstico?
  • Nova Era é Nova Consciência.
  • O Segredo do Sagrado
Dai destaco alguns textos: 

"A humanidade e cada indivíduo da humanidade perdeu a sua capa moral. Todo o indivíduo, toda a sociedade, toda a cultura, precisa se basear numa capa moral.Sabemos que toda a capa moral é relativa, é transitória, é de alguma forma paliativa, mas é imensamente necessária para se construir alguma coisa. 

O sistema de crença materialista reducionista, não só contribuiu para destruir a capa moral que havia, como também não foi capaz de substituí-la por outra capa moral." Portanto, resta o vazio! E esse vazio explode em exacerbações: nos vícios, na ganância desmesurada, na hiperatividade física sensual, etc. Esse vazio moral é agora uma crise planetária, pois o sistema de crença ocidental materialista logrou, principalmente via globalização das comunicações, exportá-lo mundialmente. Isso, portanto, nos leva ao diagnóstico que buscávamos: 

Estamos numa crise de limite de consciência. 
Nossa crise é uma crise de consciência! Tudo o mais são os sintomas dessa crise.
Nova Era é Nova Consciência.

Nada menos! Lembrando o sermão do monte que diz: Tudo o mais nos virá em acréscimo. Há algo completamente novo acontecendo que não pode ser compreendido por nosso completamente velho, precário e exaurido estado limítrofe de consciência. Tanto seja esse estado considerado bom ou mal. O que ele é, no entanto e certamente, limitado e insuficiente.

Não se põe vinho novo em odres velhos; porque os odres rompem, o vinho entorna e assim se perdem os dois.

A dimensão dessa assertiva, com as suas implicações e exigências, será encontrada no desvelar gnóstico do cristianismo do princípio, como veremos no desenvolvimento desse trabalho."

***
Em seguida eis um artigo sobre um assunto muito interessante e oportuno que acabei de ler na íntegra nesse hiperlink e do qual traduzo em seguida alguns tópicos.

Desordem de Despersonalização
Jane Charlton não era mais ela mesma quando acordou numa manhã de abril de 2002, mas foi muito mais aterrorizante do que um qualquer desses grogues normais que as vezes se tem ao acordar - e não mais melhorou por três anos. 



"Foi uma sensação de estar fundamentalmente errada em seu próprio corpo", diz Charlton ao tentar descrever o praticamente indescritível, a condição de que engoliu um enorme pedaço de sua vida.



"Foi uma constante, contínua experiência do outro mundo ", disse. "É um sentimento que, se você está se sentindo dessa forma, você não poderia estar existindo, ao mesmo tempo. A sensação era de estar completamente, constantemente tentando agarrar a realidade, tentando arrastar de volta o que eu tinha tido até poucos dias. Ontem eu tive uma vida, e agora eu não tenho nada ".


A Desordem de Despersonalização, ou DPD, está entre as mais comuns, embora sub-reconhecidas, condições psiquiátricas no mundo. De acordo com estudos na Grã-Bretanha e nos EUA, DPD poderia estar afetando até 2% da população - ou seja, cerca de 1,3 milhões de pessoas no Reino Unido e 6,4 milhões em os EUA. 


Pessoas com transtorno de despersonalização descrevem um sentimento de desapego completo, uma vida vivida como um autômato ou no piloto automático, caracterizada por uma ausência de emoções, boas ou más. (Você pode comparar com uma recente série do Canal 4 – ‘Humans’ que contou sobre uma inteligência presa, sem nenhum poder, no corpo de um robô). 


As pessoas com DPD se sentem como se estivessem observando a sua vida através de uma placa de vidro ou de um denso nevoeiro, ou como se estivessem aparecendo em um filme. Seus corpos e seus seres se separaram; seus membros não são mais Deles Próprios. 


"A melhor imagem que poderia fazer sobre isso é que eu era um pequeno homem sentado na parte de trás da minha cabeça, com os controles, e podendo ver o interior do meu crânio e olhando para fora por suas duas órbitas oculares," Charlton diz. "Quando eu falei sobre isso com meu pai, eu usei as palavras: “Eu fiquei louca. É, finalmente aconteceu, eu fiquei louca." 



Muitas pessoas experimentam alguma forma de despersonalização temporária em suas vidas, normalmente em momentos de alto estresse ou fadiga extrema, como durante um acidente de carro, onde as opções estabelecidas de defesa, de luta ou fuga são removidas. Um número de drogas recreativas pode também precipitar episódios similares. No entanto, DPD nem sempre tem esses episódios óbvios, nem diminuem, deixando nos encalhados em um deserto emocional.


Seja qual for o gatilho para o DPD, os pacientes relatam sintomas notavelmente similares. Falam de barreiras entre a consciência e a vida real, de vazio, futilidade e estranhamento. Charlton, que criou sua descrição do “pequeno homem dentro do crânio” ficou surpresa quando encontrou ao fazer uma pesquisa de imagens do Google para DPD, precisamente a mesma figura.



DPD é diferente da esquizofrenia ou psicose em que as pessoas com o distúrbio não estão convencidas de estarem em uma realidade alternativa, ou de objetos ou pessoas que se tornaram algo ou alguém que eles não são. 



Em vez disso, o DPD apresenta um mundo da metáfora e símiles: pessoas falam sobre suas experiências muitas vezes, "sentindo-se como" ou "como se" algo incomum ocorreu. 



Além disso, pessoas com DPD frequentemente não parecem ter um mal-estar ou até mesmo serem diferentes para seus conhecidos mais próximos; apesar de estarem experimentando uma completa falta de empatia, amigos e familiares não notam qualquer alteração marcante. A pessoa com DPD é muitas vezes capaz de sonambular pela vida diária, e até mesmo de manter relações estreitas, mas é roubado dos picos e depressões emocionais da existência humana comum. Ele só forma essa falta de congruência entre a maneira como eles aumenta as sensações de desapego. 


"Como estão se sentindo mentalmente e da maneira que estão se sentindo fisicamente contribui para este sentimento de ser cortado e alienado do mundo” 


Um paciente escreveu: "Eu tive durante os últimos 61 anos a sensação permanente que não existia. Nada que eu faça ou pense parece ser capaz de mudar esse sentimento. Eu só quero ser eu, seja lá o que esse “eu” seja. Eu desejo tanto isso."


***
E isso veio bem ilustrar e complementar o diálogo que logo antes havia tido com uma amiga.

Amiga: Paulo, David Icke falou numa entrevista, sobre o deslocamento da decisão do coração para o ventre. Que essa troca de local, tornou o cérebro, arbítrio e juiz da humanidade.
Sabe me dizer fácil de entender, porque os cátaros foram dizimados?

Paulo Azambuja: Cara amiga, é exatamente isso que está visivelmente acontecendo na psique humana em todo o planeta. 

Se você reparar bem, sob esse aspecto as manifestações dos seres humanos tipo "Av. Paulista", vai entender o porque do nudismo como forma de expressão e protesto ter ali proliferado, pois que toda a energia vital e a própria psique desceram para o plexo solar e, então, é só por ali, abaixo da cintura, que eles conseguem ser eloquentemente expressivos. 

Observamos também por conta dessa descida a sua completa incapacidade de expressar alguma coisa por palavras que tenham um mínimo de coerência e estrutura lógica, que assim se tornam tão somente palavrões, urros e manifestações faciais de ódio num olhar morto. 

A época atual deixou a humanidade nua, isso é despiu-a de suas capas morais e das camadas ilusórias, de suas "histórias pessoais", que serviam, precária mas consistentemente, para lhe dar um sentido de ser alguma coisa e de estar viva. E isso só vai se aprofundar. 

Para os outros todos que também estão sendo esvaziados, mas que não preencheram esse vazio com o ódio, resta-lhes saudar esse vazio que, embora muito penoso, é um pré requisito necessário para que esse lugar de alma esvaziada seja ocupado por uma nova e superior consciência humana pois, "Ninguém põe vinho novo em tonéis velhos". 

Quanto aos Cátaros, o problema hoje também é de dizimação, só que com eles foi um acontecimento, embora historicamente lamentável, de limitado alcance regional, enquanto que no atual estado tecnológico desse fim de ciclo da humanidade, todos esses impactos destruidores e caóticos são planetários e até mesmo cósmicos.


http://www.blogdacidadania.com.br/2015/09/professores-da-unicamp-processarao-vizinho-antipetista-que-os-agrediu/


Está aí um dos melhores cabos eleitorais do PT
Posted by Fabio Tadeu Borges on Sábado, 12 de setembro de 2015


Um vídeo para reflexão.Compartilhe...www.encontrocosmico.com.br(Y) facebook.com/encontrocosmico
Posted by Encontro Cósmico on Quarta, 9 de setembro de 2015







Veja também:


POLÍTICA E A "GRANDE TRIBULAÇÃO"


"E O POUCO QUE TEM LHES SERÁ TIRADO"










domingo, 6 de setembro de 2015

POLÍTICA E A "GRANDE TRIBULAÇÃO"






UM DIÁLOGO:

Amigo: Existe alguma relação digamos assim direta, entre "espiritualidade" e esses assuntos? Sei que existe uma ligação, mas fico por exemplo, buscando um viés espiritual para entender esse momento do pais, governo e etc. essa mudança de era causa algum efeito nesse processo? Porque e como isso acontece?

Paulo Azambuja: Todo o sentido do cristianismo na sua essência, e aí difere bem das outras propostas espirituais principalmente as orientais, é que Jesus é uma encarnação do Logos Cristo. Isso significa que o cristianismo é a espiritualidade que inaugura uma era em que a humanidade na Terra tem que dali ser mobilizada para se preparar e preparar a Terra inteira para um salto qualitativo espiritual de consciência. 

Daí os símbolos fundamentais do cristianismo mostrando a atuação direta de Jesus junto ao povo "criticando" inclusive diretamente os desvios como os dos fariseus o que resultou numa grave infração política da época (a religião, a política e a justiça convergiam para um único poder - os sacerdotes do Sinédrio) e assim Jesus foi interrogado, julgado, sentenciado e crucificado pela sua ação contrariando diretamente o poder secular. 

Agora, eu não estou dizendo que essa atuação de Jesus pode ser entendida (como acontece por muitos de esquerda) como uma atuação voltada a mudar o poder secular opressor dominante. Embora, certamente quando a mudança crística acontecer, todas as coisas mudarão em conformidade com essa nova consciência-espírito

A mobilização de Jesus tocava e incomodava profundamente os poderes sim, mas na verdade não era para uma mudança de doutrina ou de estrutura política, mas sim para um processo de conscientização da condição limitada do homem de modo a que pudesse se preparar e aceitar a mudança fundamental que profeticamente era apontada como fim dos tempos

Esse assunto do verdadeiro papel no mundo que uma pessoa que se prepara espiritualmente deve ter se resume na frase: "Dai a César o que é de César"; ou segundo o Evangelho Gnóstico de Tomé : "Eu vim jogar fogo sobre a Terra e vigio até que arda"

Amigo: Fico me perguntando se essas leis e esses processos de governo, principalmente o Realismo no caso das relações internacionais da guerra para a paz se fazer em algum momento necessário. Não estou defendendo a guerra, estou só querendo entender se esse poder politico deve ter uma "reforma" mais séria no sentido mais amplo.

Paulo Azambuja: Na minha conta do FB, como qualquer cidadão, e mais ainda, sempre sabendo aonde poderiam ir (e certamente irão) as condições de caos e violência que põe fogo no mundo, claramente me posicionei e me posiciono em relação ao que acho seja o melhor, não para resolver, pois não vai ser resolvido nada pelos velhos métodos, mas para melhor gerenciar a crise humana da Grande Transição, tanto local como global, da sociedade em que estou envolvido diretamente como cidadão. 

Nessa transição não há mais que se falar em esquerda ou direita, pelo menos nos velhos termos, mas sim na política trata-se de escolher entre um grupo que se comprometa com a gerência da crise com inclusão versus os que gerenciarão com concentração de poder e abandono até a aniquilação dos demais, como refugo. 

O que acontece no Ocidente, mais emblematicamente na Grécia, ilustra bem essa situação. Tenho sim, e o exponho na minha "secular" LT do FB, uma posição clara para que politicamente estejam, meu país e o mundo, sobre um esquema de poder que gerencie essa dramática transição sob uma política de inclusão e apoio. Embora mais pareça que todas as forças estão manipulando com sucesso as cabeças, logrando assim implantar um fascismo mundial de exclusão e aniquilação dos seres ordinários, comuns: dos “loosers” como gostam de chamar os americanos.

Em resumo amigo: O poder político assim como qualquer manifestação humana nesta natureza é precário, incompleto e transitório e não poderá haver nenhuma "República de Platão" se não houver novas consciência humanas totalmente transformadas que a implante. 

Mas enquanto essa Nova Consciência não prevaleça temos que ativamente tomarmos a melhor posição para enfrentarmos como coletividade a Grande Turbulência, até porque o que virá depois depende da qualidade de Ser com que a atravessemos.

Veja também: 
A PSIQUE HUMANA E A "GRANDE TRIBULAÇÃO"