segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Ateísmo e Pseudo-Ciência.


Amigos: 

Trago-vos esse vídeo que traz considerações muito oportunas e faço alguns breves comentários em seguida: 




O Grande problema aqui é a confusão entre a genialidade e a sabedoria. Uma mente muito especializada, como por exemplo a de um grande mestre de xadrez ou a de um autista genial como a de um recentemente apresentado menino americano, não tem, necessariamente, SABEDORIA

É mesmo provável que devido a sua alta especialização essas mentes, fora do escopo de sua genialidade, tenham dificuldades de percepção existencial maiores até que a de uma mente mais normal e portanto menos envolvida, menos presa, na imensa ebulição energética de sua especialidade

Portanto quando um físico genial se arvora a falar de coisas que transcendem o seu contorno mental (e sua vaidade e posição social dão lhe completa liberdade e aceitação para fazê-lo) não deve ser considerado mais do que qualquer um outro palpiteiro a se expressar sobre o assunto.

Talvez a maioria das mentes cientificas tem muito pouca aptidão para conceber fora da objetividade. O grande problema deles e da ciência em geral é que a própria pesquisa científica principalmente na física foi obrigada pelo seu próprio desenvolvimento experimental a deixar o seu paraíso newtoniano e ter mesmo que encarar o inferno quântico

Ora, como uma mente confinada, mesmo que genialmente, ao espaço da percepção objetiva logrou se adaptar a esse inferno

Muito simplesmente recorrendo a um tipo de eufemismo reducionista que trata conceitos inerentemente não objetivos, como o "Nada", como se fosse simplesmente a expressão de uma equação de muitos elementos cuja  soma é zero. 

Saibamos que é assim mesmo que eles são e pensam e se aplicassem essa sua particular e confinada, embora intensa, percepção sabendo que o estavam fazendo RELATIVAMENTE, seriam muito úteis, pois é lógico que o modelo de representação objetiva do mundo é ÚTIL pra muitas coisas e um dos setores de conhecimento não desprezáveis. 

Mas o fato de que passaram a ter a ciência como a palavra final é, na verdade, nada científico, pois que é um postulado ideológico, dogmático, afastado de qualquer comprovação pelo próprio método científico e se deve tão somente a uma necessidade visceral do estado de consciência humano, totalmente subjetivo, de discriminação e dominação - O PODER -  fazendo assim felizes e ajustados os dominantes e os dominados.  




Paulo Azambuja