sexta-feira, 24 de maio de 2013

O Panorama Visto do Abismo


Amigos: 

Acabo de ver o vídeo da “TheZOKEproductions”: "El mundo está en peligro ¿Casualidad?"

Nele o jornalista expõe as suas preocupações:


“O que está acontecendo com a Terra? Vários vulcões, meteoros, aqui e na lua, dezenas de tornados em os EUA, 14 dias de raios na Espanha, as agulhas de gelo do Canadá, explosões solares do tipo X, as temperaturas globais sobem, milhões de animais mortos em todo o mundo, terremotos no Japão, Chile, Rússia, China ...
É esta a expectativa de algo mais sério?
O que está acontecendo com o mundo?
Como você pode ver, não é mera coincidência, e para muitas pessoas todos estes eventos estão relacionados. Algumas teorias sugerem que o núcleo da Terra se enfraquece, afetando o seu campo magnético e criando estes fenômenos no nosso planeta.
É este o prelúdio de algo pior?

Estou ansioso para ouvir a resposta ...”

***


Esse blog, como descrito no seu cabeçalho e apresentado em seu primeiro texto: "Textos e Clips - Atualidade do Cristianismo Gnóstico do Princípio"começa em 2008 com a presentação da palestra que lhe dá nome e cujos clips estão disponíveis aqui ao lado na coluna acima e à direita. 


Ali, em sua primeira parte: "Intrudução 1 e 2 - Limites", destacamos a nível pessoal, social e cósmico e fundamentados em sólidas profecias gnósticas de todas as culturas, que estávamos entrando num LIMITE  em todos os aspectos dessa nossa manifestação. 


A objetividade e diversidade que essa Atualidade traz, representada aqui no blog pela diversidade de temas que passam por vários aspectos, era antes considerada pouco esotérica para uma rotulação pisciana. Mas como Robert Happé em: "A Mensagem que não tem Tempo" diz, muito apropriadamente, não faz mais sentido, em Aquárius, qualquer designação de algo como esotérico. 


Esta percepção limitada que esperava um gnosticismo mais afastado e mesmo indiferente às coisas do mundo, nunca foi e menos ainda é agora, apropriada aos  Fundamentos do profundo Cristianismo do Princípio - o alfa e cujo ômega aquariano encontramos no "Evangelho Gnóstico de Tomé" .


Aquarius é na verdade o próprio esotérico se materializando; o Verbo que se Faz Carne. 


Essa característica no entanto gerou nos primeiros anos do blog alguma incompreensão mas que agora cada vez mais vai sendo entendida pelos amigos interessados que o acompanham.   


E assim conduzimos, já fazendo agora cinco anos, o nosso objetivo fundamental, recolhendo e retratando fatos diversos e concretos sob a perspectiva da dinâmica dessa Atualidade sempre sob a compreensão Gnóstico-Cristã conforme a entendemos e caracterizamos nas partes que chamamos de Fundamentos da palestra.  


E como já era antevisto esse processo se acelera exponencialmente. 


Então ao ensejo dos cada vez maiores acúmulos e convergências desses acontecimentos, principalmente nesse quase meio ano de 2013, vamos aqui apresentar, sob uma forma mais visual e sintética, uma  amostra do material que já viemos recolhendo e divulgando tanto  por aqui, no YouTube e  também no Facebook.


É interessante começar lembrando que passamos o ano de 2012 sob a expectativa de cataclismos globais com datas bem definidas para acontecer, como a célebre 21/12. 
Por uma deformação coletiva de expectativas e de percepção "hollywoodizávamos" tudo isso, e quando o verão de 2012 passou tão "normalmente" apressamo-nos a exorcizar toda a mítica sabedoria ancestral dos Maias e, para o prazer e alívio de alguns racionalistas, antes meio desconfortavelmente acossados, os Maias foram como que "recolocados em seu devido e primitivo lugar".
Pois bem, no entanto ainda está tudo aí, não é mesmo? Não como num filme de Spilberg, mas mais chegado a um neo realismo italiano de De Sicca.
Esta tudo aí em um crescente claramente observável. É só ter ouvidos e olhos que queiram perceber. 


.Mentiras e falsas bandeiras institucionais de efeitos deletérios globais a serviço de elaboradas estratégias de dominação;




.Declarações e ações tanto acadêmicas quanto políticas, institucionais e "religiosas" que começam com manipulação emocional, psíquica e física, desenvolvem-se para o abuso e podem mesmo terminar em nada menos que monstruosidades.










.Guerras no limiar de uma amplificação mundial trazendo de volta o pesadelo atômico antes tão presente na chamada "guerra fria" e que agora ressurge sob novas e mais graves possibilidades de generalização;



.Problemas econômicos sempre remaquiados, gerando pobreza insidiosa e desemprego para muitos e acumulando mais e mais a fortuna das elites, finaciando assim o seu projeto de manipulação e dominação mundial ;




.Encontros sobre a desclassificação das informações sobre a presença na Terra de ETS, como qualquer um que quiser pode observar nos vídeos mais sérios que se sucedem diariamente e nos gigantescos e perfeitos “Crop-Circles”, que se observam e se sofisticam há décadas. Além disso agora aparecem também testemunhos públicos de comandantes militares de políticos e até de ex ministros de estado.

  .Tudo isso sob um silêncio criminoso da imprensa em uma orquestração estratégica de controle mental e populacional global  já logrando produzir um bando majoritário de zumbis articulados do jeito que queiram.




  .Agora a Terra e o Cosmos parecem definitivamente estar perdendo a paciência.
Rugem, talvez num aviso em uma derradeira consideração a essa geração a que vêm acolhendo tão pacientemente há eões.





Observando bem os tópicos que acima ilustramos vemos que há neles uma realidade bem objetiva,  clara e logicamente constatável, bastante concreta em todos os sentidos.

Mas nem sabemos a quanto chegam os poucos que são capazes de observá-la ou, pelo menos, de pressenti-la.

Isso já significa que convivemos com dois padrões concretos de Mundo como, não por acaso,  nos  foram mostrados há mais de uma década em Matrix.

O mundo concreto que aqui ilustramos brevemente é o Mundo a ser percebido, explorado e aprofundado pelos que tomaram a pílula vermelha; o mundo de transição para uma Nova Terra e para uma Nova Consciência humana.


Mas, veja bem, NOVA MESMO e não RECAUCHUTADA!


Enquanto os demais, os da pílula do crack azul, se sufocam nos esgotos subterrâneos da eônica acumulação chacral pélvica sob o jugo da manipulação midiática dos senhores traficantes que lhe oferecem o reality show mais conveniente aos seus objetivos de dominação e exploração.



Paulo Azambuja









    

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Krishnamurti e a Psicanálise




Interlocutor: É por isso que eu quero saber qual ação que o passado produziu como causa dessa cegueira. Certamente seria muito reconfortante.

Krishnamurti: Então você quer conforto, não compreensão.

I: E não são a mesma coisa? Entender é encontrar consolo. De que serve a compreensão se não trouxer o consolo?

K: Entenda um fato que pode ser bastante inquietante - a compreensão não precisa necessariamente trazer felicidade. O que você quer é conforto, é isso que você está procurando. É perturbado pela doença de seu filho e quer algo para lhe dar a paz. Chama a essa tranquilidade que busca de compreensão, mas o que o impulsiona não é para compreender, mas sim para se sentir confortado, e tem como objetivo encontrar uma maneira de acalmar a sua perturbação, e você chama isso de ‘buscar a causa’. 

Seu maior desejo é que o entorpeçam, é ficar quieto, e sua intenção é achar uma maneira de apaziguar esta perturbação. Encontramos muitas maneiras de adormecer: através de Deus, dos rituais, dos ideais, das drogas, etc. Nós fugimos da perturbação, e um dos escapes é a busca pela causa.

I: Por que não se iria querer estar livre da ansiedade?  Por que  não deveria querer evitar o sofrimento?

K: Por acaso a evasão impedirá que se sofra? Você pode fechar a porta para o desagradável, para o medo, mas ele ainda estará lá atrás da porta, não é? Aquilo que se reprime, aquilo a que se põe resistência não é entendido, certo? Você pode suprimir ou disciplinar uma criança, mas com certeza isso não a ajudará a entender. Você esta buscando a causa a fim de evitar a dor da perturbação, com essa intenção você busca e, naturalmente, vai encontrar o que busca.

Mas somente é possível se livrar do sofrimento quando você olha para o processo do sofrimento, quando você percebe cada uma de suas fases e percebe toda a sua estrutura.

Evitar o sofrimento só o intensifica.

A explicação da causa não é a compreensão da causa.

Mediante a explicação não nos livramos do sofrimento; o sofrimento segue existindo só que agora encoberto com palavras, com conclusões, quer sejam próprias quer sejam de outrem.
O estudo das explicações não é o estudo da sabedoria, a sabedoria só é possível quando explicações cessar. Você está buscando ansiosamente explicações que o adormeçam  e as achara; mas a explicação não é verdade. 

A verdade vem quando há observação sem conclusões, sem explicações, sem palavras.

[Até aqui os ensinamentos de K]


*****



Passo agora a fazer umas observações:

Vamos partir do: “Dai a César o que é de César...” 
  
Todos nós vivemos aqui a Vida-de-César e devemos ter muito respeito e cuidado com ela.

Essa Vida-de-César é essencialmente atrito num recorrente nascer, crescer, envelhecer morrer..., como nos ensina a roda de Sansara do budismo.

Certamente esse desgaste vai deixando suas marcas tanto físicas como psíquicas e temos que, temos mesmo a obrigação de, recorrer aos paliativos que se façam necessários para mitigar essas “dores” buscando na nossa cultura os recursos de alívio necessários.

Aqui temos o espaço legítimo da medicina tanto quanto nos alivia, por exemplo, com a receita desses  óculos, sem o qual não poderia nem mesmo estar escrevendo essas notas, e depois passando pelo tratamento para lenitivos ou superação de outras inevitáveis pequenas, médias e  grandes mazelas, chegando até mesmo a uma bem vinda assistência e conforto físico na hora da morte.

Aqui também nos casos psíquicos cabe perfeitamente o espaço de utilidade da psiquiatria e da psicologia na promoção de um, muitas vezes impossível sem sua ajuda, reequilíbrio interno e social de nosso ego, de nossa Vida-de-César psíquica. Lembremos que sem nem mesmo termos um ego relativamente ajustado nenhum processo visando sua superação ou transcendência (ou como quer que o queiramos denominar) pode ser realizado.

Para que o ego seja (ou se) “entregue” é evidentemente necessário que antes de tudo haja um ego funcionalmente razoável. 

No entanto, apareceu um grande equívoco que é o de se pensar que todo o problema humano, não só o pessoal como como de toda a espécie, é da categoria desses ego-problemas gerados na e por essa Vida-de-César que, para a ciência materialista já impregnada na nossa cultura comum É TUDO O QUE SOMOS.

E é no burburinho da confusão desse grande equivoco que a proposta de Krishnamurti e de muitos outros Homens de Gnósis (homens de sabedoria espiritual) esbarra num pseudo e sofismático mal entendido.

As primeiros a gerarem esse engano foram, num erro de avaliação do escopo e da categoria de seus limites, as pretensões de CURA da condição psíquica humana que os arautos da psicanálise (Freud e também Yung, mesmo que em um outro nível bem mais profundo de abordagem), proclamaram ou pelo menos induziram, respirando ainda a grande e pretenciosa ilusão racionalista dos fins do sec. XIV.

Isso porque, dando conclusão à frase que começou esse adendo temos: “Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus

Em todo o seu ensinamento Krishnamuiri só fala, em CURA, e como esta falando no texto acima, em CURA PSÍQUICA - DA ALMA, fundamental para a Volta à Casa do Pai, à Vida-em-Deus.

E para a Vida-de-César o voltar se, como faz o Filho Pródigo, para o Retorno à Casa do Pai ou o Retorno à Vida-em-Deus é LOUCURA. 

E para o ego que: “Deve diminuir para que o EU [o Outro]  possa crescer” ou que é aconselhado:  “Vai larga tudo que tens e segue-me”, essa LOUCURA QUEIMA.

Como é dito no Evangelho Gnóstico de Tomé 

“Eu lancei fogo sobre a terra [e sobre cada homem] e aguardo até que arda”  (*)

Quem  não entender e distinguir profundamente isso vai discutir com Krishnamurti inconclusivamente à exaustão. 

Paulo Azambuja 

 (*)Veja também nesse blog: 





terça-feira, 14 de maio de 2013

E=MC2 – A Manifestação e o Retorno



Amigos:

Como no artigo anterior nesse blog: O Bóson de Higgs - A “Partícula de Deus” ou a “Partícula de Authades”?’ continuamos a fazer uma relação gnóstica com os fundamentos cosmológicos da física a partir de como eles já nos chegam de forma popular ao largo dos extensos e intrincadíssimos modelos matemáticos de domínio exclusivo de algumas poucas mentes científicas. 

As grandes questões da existência relativas à busca de sentido sobre os objetos que nos cercam, principalmente na mais ampla visão da física e da cosmologia, instigam alguns seres humanos que, de um modo geral e segundo características próprias de suas tendências de percepção, as abordam sob duas perspectivas distintas e muito pouco integradas: 

A via da Cabeça - mente e raciocínio – A ciência.
A via do Coração - emoção e espiritualidade - A arte ou a Mística.

É aqui que abordamos uma terceira via de compreensão pela integração da percepção Coração-Cabeça, que sempre foi proposta pelo Conhecimento Vivo gnóstico. Damos assim um passo na compreensão das questões friamente propostas pela física,  esquentando-as, dando-lhes VIDA.  
  
Vimos no citado artigo os primeiros momentos da criação com a polarização primordial representada pelo FIAT LUX na qual a Luz,  pela sua propriedade limítrofe-manifestacional fundamental a Velocidade Absoluta (C), o Noivo, paira, sem interagir, por sobre as Trevas do PrincípioO Espaço Primordial, a VirgemNesse estágio a Virgem aparece como a Noiva pura imaculada, ainda intocada pelo Noivo.

“A Luz brilha nas Trevas, mas as Trevas não a conheceram”.

Mas Noiva e Noivo estão indelevelmente comprometidos e, portanto, o Casamento Sacramental primordial deve se concretizar para que o seu fruto - a Manifestação do reino de Deus, o Uni-Verso, se realize.

Para tanto num próximo passo da Criação o Noivo chama a Noiva, emite o SOM, O FIAT VOX.

É quando atenuando sua dinâmica fundamental lança-se com velocidades menores (V) que a sua Velocidade Absoluta(C) e produz desse modo uma vibração capaz de interagir com o Espaço fecundando-o e gerando a manifestação da MASSA que se estrutura na ORDEM manifestacional no que conhecemos como MATÉRIA (massa + estrutura).

Completa-se assim com esse FIAT LEX as condições necessárias e suficientes para um Uni-Verso VIVO, dinâmico e manifestacional.

O Diretor então comanda:  “Luz, Camera...” 

Falta-nos então falar da AÇÃO.

E é nessa Ação que surge acima das polaridades entre a Velocidade(+) e o Espaço(-), o terceiro elemento neutro( ), a ENERGIA

Chegamos então à famosa relação: E=MC2 (Energia é a Massa multiplicada pela Velocidade da Luz2)

Mas antes de tratarmos da gnósis que esta sob essa fórmula ABSOLUTA, que indicaremos como a “Fórmula do Retorno”, vamos desenvolver a gnósis da “Fórmula da Experiência Manifestacional” que trataremos como a tríade reduzida da Relação anterior onde a Velocidade da Luz Absoluta (C), é substituída pela Velocidade  Relativa dos Objetos Manifestados (V).  Nesse caso, estruturando e reduzindo temos:  E-M-V.

A Velocidade-Luz Absoluta (C) emite seus raios fecundadores mais lentos (V). Essa diferença, por uma questão que os físicos chamam de Simetria, tem que ser compensada. E isso, como vimos, acontece quando a Velocidade Relativa (V) faz o espaço “vibrar” e nessa vibração os bósons de Higgs se encarregam de compensar essa diferença (C-V) como MASSA.

Portanto a massa representa uma dicotomia: de um lado é a perda por condensação da velocidade original Absoluta, mas, por outro, é a Potência para se ir, dinamicamente, reconquistando esse estado de plenitude original perdido

Nesse “ir-se dinamicamente reconquistando o estado de plenitude original perdido” esta todo o sentido harmônico e cada vez mais consciente intencionado no Objetivo Criacional Original, Sagrado, da Manifestação Divina: “A Volta à Casa do Pai”.
   
É assim que estudamos na escola a massa em repouso como tendo uma Energia Potencial que quando posta em movimento, isto é ganhando velocidade, se transforma em Energia Cinética, cuja intensidade é tanto maior quando a velocidade em que a massa está sendo submetida. E esta intensidade é a capacidade daquela massa de produzir Trabalho, de se Manifestar, de transformar-se e de transformar o seu ambiente em miríades mutantes de formas, conceitos e experiências. 

Em suma, a ENERGIA em potência, quando a MASSA é movimentada, permite a Realização do sentido e da experiência de EXISTIR.

Mas o fundamental nessa manifestação é um outro elemento intrínseco ao Espaço Original que possibilita que todo o processo manifestacional seja gradativo sem o qual, no instante seguinte de se condensar, toda a matéria explodiria pelo total de sua energia como numa bomba atômica, sem nenhum potencial construtivo, manifestacional.

E é por isso que a física caracteriza neste espaço primordial, o Tempo, em um continuum indissociável: Espaço-Tempo.

Sem o Tempo não haveria gradação e então nenhuma possibilidade construtiva e experimental de manifestação.

Por outro lado enquanto estivermos usando a manifestação no giro desse triangulo E-M-V, surgirão todas as experiência típicas do Tempo na constante Roda de Samsara do Nascer-Crescer-Manifestar-Perecer, o que, em termos físicos, se coloca como Lei da Entropia que é a degradação final da Energia e, portanto, da Manifestação, exprimindo assim a Relatividade e a finitude do Universo.

Será esse o objetivo básico da Manifestação: tão somente girar e girar para o Nada, para o Fim, tipo: “é hoje só amanhã não tem mais” ou “pra tudo se acabar na quarta feira”?

Os materialistas acham que sim.
Mas nós aqui dizemos que não!

Isso porque se agora analisarmos o sentido da tríade original E-M-C2 veremos que há aqui uma diferença fundamental em relação à E-M-V pelo fato de incluir C, um termo não relativo, em sua dinâmica. Assim podemos dizer que o C aqui é a presença do Sagrado que impulsiona esse triangulo, não mais num movimento circular relativo e em última instância inconsequente. Temos agora em E-M-C2 uma circularidade em ascensão, uma espiral

E a física aqui é muito decisiva quando nos diz que a aplicação da cada vez maior velocidade relativa (V) à massa jamais poderá faze-la chegar à (C) pois que quando mais dela se aproxima a massa tende ao infinito.

Isso é mais um indicador físico do processo gnóstico que nos diz que a dinâmica experimental e transitória dos processos em E-M-V, os processos ditos monistas, evolutivos, jamais podem se transformar no processo dualista libertador E-M-C2 em que o C2 (ao quadrado) nos evoca:

“Se andares uma milha em direção a Mim eu te conduzirei por mais duas”.

Paulo Azambuja





sexta-feira, 10 de maio de 2013

O Bóson de Higgs - A “Partícula de Deus” ou a “Partícula de Authades”?



Amigos:

Trago-lhes um vídeo: "Físico explica o Boson de Higgs a partícula de Deus" , muito didático, em que um cientista explica muito palatavelmente esse tal de “Bósom de Higgs”, chamado pela mídia de a “Partícula de Deus” e que recentemente deu o prêmio nobel de física de 2013 aos seus dois descobridores.

Vou aproveitar a explicação bastante clara do vídeo para fazer algumas reflexões colocando no contexto alguns fundamentos gnósticos.

François Englert e Peter Higgs - Premio nobel física - 2013
Mas antes gostaria de considerar que os cientistas deveriam prestar mais atenção e serem semântica e filosoficamente mais rigorosos com alguns dos termos que usam. Nesse vídeo, por exemplo, ele diz "o espaço VAZIO, CHEIO (!) de partículas (os Bósons de Higgs). A ciência tem que parar de usar inconsistentemente termos como "vazio e nada". Essa é uma terminologia ultrapassada para a própria ciência atual, sendo mais apropriada para o mecanicismo do sec XIX. Aprendam com os mais antigos: "Não há espaço VAZIO"! "Não há o NADA"!

Passo então às seguintes considerações:  

Até então tem se considerado que a MASSA é uma propriedade fundamental dos objetos em manifestação, mas o que foi didaticamente bem colocado no vídeo mostra que não. A propriedade fundamental da manifestação é na verdade a VELOCIDADE.

As diferentes velocidades dos objetos manifestados é que lhes dão suas identidades e variedades fundamentais (seu SER). E só a interação entre suas respectivas velocidades com o ESPAÇO é que lhes dão suas massas, que caracterizam as suas identidades e variedades manifestadas (seu ESTAR).

Uma analogia significativa é considerarmos o espaço-fêmea como um oceano totalmente preenchido por infinitas ovas-quânticas: as “partículas de Higgs” e sobre essas ovas-Higgs o Espírito-macho esparge o seu sêmen-Luz
Muitos desses espermatozoides-Fóton passam direto, intocados, enquanto que alguns “penetram” nas ovas-Higgs. Dá-se então a fecundação quântica fundamental gerando a variedade, a diversidade de partículas materiais: o princípio quântico do Universo Imanente.

Portanto a Massa é uma relação entre a seidade - essencialidade - de um objeto e sua peculiaridade de manifestação.

O SER na sua absoluta transcendência é pura Luz.

O primeiro contraste nas primícias da manifestação se faz pela diferenciação básica fundamental: LUZ x TREVAS, ou em termos mais científicos: LUZ x ESPAÇO. Eis a polaridade fundamental, o primeiro casal. (Luz – masc.; Espaço – fem.).

Aqui poderíamos abrir, em desdobramento ao que acabamos de colocar, uns parágrafos para falarmos dos fundamentos sacramentais do verdadeiro e CRIACIONAL Casamento Alquímico. Mas não vamos fazê-lo porque acredito que o atual momento “eônico” não anda muito apropriado para nenhuma abordagem profunda, sacramental, sobre o casamento. Mas fica a referência, pense nela!

A LUZ brilha nas TREVAS, no ESPAÇO, mas não se mistura absolutamente com ele. “A LUZ brilha nas TREVAS, mas as trevas não a reconhecem.”

E isso, em termos físicos, significa que a velocidade da luz é uma constante universal invariável, intocável pelo espaço, isto é, a luz não interage com o espaço, não tem massa. E é aí que encontramos, na física, a constatação científica do dualismo gnóstico - LUZ vs TREVAS.

Mas se as coisas ficassem só nesse ponto: LUZ x TREVAS, a manifestação seria tão somente um eterno, circular e estéril anti-diálogo do EU SOU  com o EU NÃO SEI.

Porisso,  a manifestação só se completa, se dinamiza e se desenvolve num segundo momento da Criação, que é quando a LUZ se doa parcial e diferenciadamente às Trevas.

Em outros termos a Luz perde velocidade!  E aí a Luz vai se diferenciando - SE MANIFESTANDO - nas diversas partículas/onda do espectro quântico e eletromagnético.

A Luz deixa parcialmente de SER (perde VELOCIDADE) para poder ESTAR no espaço (ganha MASSA) e ali criar uma existência dinâmica diferenciada que é o objetivo fundamental da manifestação.

A LUZ se doa, perde-se um pouco, CAI, ganha massa; interage  com o espaço, e essa interação se faz por um freio - que diminui a velocidade e a transforma parcialmente em condensação, resistência, atrito, inércia... - a massa.
Essa resistência é  partícula de Higgs
A LUZ envia seu filho unigênito para fora da CASA DO PAI - o ESPAÇO; encarna-se a partir da imaculada, da intocada LUZ original - aquela de velocidade constante, imutável.

Portanto, pelo exposto, se ainda precisarmos de uma retórica “teológica” para esse assunto, mais apropriadamente, seria chamarmos o Fóton como a “Partícula de Deus” e o Bósom de Higgs a “Partícula da Queda” ou como diriam os gnósticos a “Partícula de Authades”, o Demiurgo de Platão.

Paulo Azambuja


Veja a continuação e o desdobramento dessa postagem em: "E=MC2– A Manifestação e o Retorno"