Amigos:
Trago-lhes um vídeo: "Físico explica o Boson de Higgs a partícula de Deus" , muito
didático, em que um cientista explica muito palatavelmente esse tal de “Bósom de
Higgs”, chamado pela mídia de a “Partícula de Deus” e que recentemente deu o prêmio nobel de física de 2013 aos seus dois descobridores.
Vou aproveitar a explicação
bastante clara do vídeo para fazer algumas reflexões colocando no contexto
alguns fundamentos gnósticos.
François Englert e Peter Higgs - Premio nobel física - 2013 |
Passo então às seguintes
considerações:
Até então tem se considerado que
a MASSA é uma propriedade fundamental dos objetos em manifestação, mas o que
foi didaticamente bem colocado no vídeo mostra que não. A propriedade
fundamental da manifestação é na verdade a VELOCIDADE.
As diferentes velocidades dos
objetos manifestados é que lhes dão suas identidades e variedades fundamentais (seu SER). E só a interação entre suas
respectivas velocidades com o ESPAÇO é que lhes dão suas massas, que caracterizam as suas
identidades e variedades manifestadas
(seu ESTAR).
Uma analogia significativa é considerarmos o espaço-fêmea como um oceano totalmente preenchido por infinitas ovas-quânticas: as “partículas de Higgs” e sobre essas ovas-Higgs o Espírito-macho esparge o seu sêmen-Luz.
Muitos desses espermatozoides-Fóton passam direto, intocados, enquanto que alguns “penetram” nas ovas-Higgs. Dá-se então a fecundação quântica fundamental gerando a variedade, a diversidade de partículas materiais: o princípio quântico do Universo Imanente.
Portanto a Massa é uma relação entre a seidade - essencialidade - de
um objeto e sua peculiaridade de manifestação.
O SER na sua absoluta
transcendência é pura Luz.
O primeiro contraste nas primícias
da manifestação se faz pela diferenciação básica fundamental: LUZ x TREVAS, ou em
termos mais científicos: LUZ x ESPAÇO. Eis a polaridade fundamental, o primeiro casal. (Luz – masc.; Espaço –
fem.).
Aqui poderíamos abrir, em desdobramento ao que acabamos de colocar, uns
parágrafos para falarmos dos fundamentos sacramentais do verdadeiro e
CRIACIONAL Casamento Alquímico. Mas não vamos fazê-lo porque acredito que o atual
momento “eônico” não anda muito apropriado para nenhuma abordagem profunda, sacramental, sobre o casamento. Mas fica a
referência, pense nela!
A LUZ brilha nas TREVAS, no ESPAÇO,
mas não se mistura absolutamente com ele. “A LUZ brilha nas TREVAS, mas as
trevas não a reconhecem.”
E isso, em termos físicos, significa que a
velocidade da luz é uma constante universal invariável, intocável pelo
espaço, isto é, a luz não interage com o espaço, não tem massa. E é aí que encontramos, na física, a constatação
científica do dualismo gnóstico - LUZ vs TREVAS.
Mas se as coisas ficassem só nesse
ponto: LUZ x TREVAS, a manifestação seria tão somente um eterno, circular e
estéril anti-diálogo do EU SOU com o EU NÃO SEI.
Porisso, a manifestação só se completa, se dinamiza e
se desenvolve num segundo momento da Criação, que é quando a LUZ se doa parcial
e diferenciadamente às Trevas.
Em outros termos a Luz perde velocidade! E aí a Luz vai se diferenciando - SE MANIFESTANDO - nas diversas
partículas/onda do espectro quântico e eletromagnético.
A Luz deixa parcialmente de SER (perde VELOCIDADE) para poder ESTAR no espaço (ganha MASSA) e ali criar uma existência
dinâmica diferenciada que é o objetivo fundamental da manifestação.
A LUZ se doa, perde-se um pouco, CAI, ganha massa; interage com o espaço, e essa interação se faz por um freio - que diminui a velocidade e a transforma parcialmente em condensação, resistência, atrito, inércia... - a massa.
Essa resistência é a partícula de Higgs.
A LUZ envia seu filho unigênito para fora da CASA DO PAI - o ESPAÇO; encarna-se a partir da imaculada, da intocada LUZ original - aquela de velocidade constante, imutável.
Essa resistência é a partícula de Higgs.
A LUZ envia seu filho unigênito para fora da CASA DO PAI - o ESPAÇO; encarna-se a partir da imaculada, da intocada LUZ original - aquela de velocidade constante, imutável.
Portanto, pelo exposto, se ainda precisarmos
de uma retórica “teológica” para esse assunto, mais apropriadamente, seria
chamarmos o Fóton como a “Partícula de
Deus” e o Bósom de Higgs a “Partícula
da Queda” ou como diriam os gnósticos a
“Partícula de Authades”, o Demiurgo de Platão.
Paulo Azambuja
Veja a continuação e o desdobramento dessa postagem em: "E=MC2– A Manifestação e o Retorno"
Veja a continuação e o desdobramento dessa postagem em: "E=MC2– A Manifestação e o Retorno"
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